segunda-feira, 27 de junho de 2011

Senhor do tempo.

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Eu vejo meus pais, eu vejo casais adultos, com filhos, e fico imaginando, como se conheceram, que aventuras e romances que viveram, que palavras disseram, quão grande foi o sentimento, quando começaram a namorar.
Uma vez, estava vendo uma caixa de recordação dos meus pais, e li, cartas, bilhetes, que eles trocavam, todo dia de manhã, seus mimos e carinhos, vou confessar que chorei muito, porque eu queria voltar no tempo, para poder ver como foi tudo isso, porque são histórias de romance reais, coisas que nunca vi serem bonitas que nem nos filmes. Com a minha pouca idade, já tive uns romances, mais nada que fosse arrebatador, sem escalas, e pra sempre. As vezes me pergunto, porque muitas pessoas, depois dos filhos, se abandonam, o casal perde sua química, perde tempo, e vivem distantes, porém dividem a mesma cama. Se prendem à rotina e não saem mais. Esquecem, ou pelo que vejo, arquivam seu passado amoroso, para dar a vida aos filhos. E é nessas horas, que me doe, por reclamar demais deles, mais de sentir um pouco de culpa, por fazer com que o amor deles, esfrie.
O que eu mais queria na vida, é poder mexer os "pauzinhos", e trazer de volta, o frio na barriga e a emoção de ser jovem novamente aos meus pais.

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